quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Férias Mexidas




Ora bem…. Estas férias, no que me diz respeito, até foram bem rápidas, talvez por ter estado sempre ocupado com várias coisas ao mesmo tempo.
O momento mais bem passado deste Verão foi em Tregosa (Tregosa? Mas que nome tão …… rudimentar ). Houve lá um festival de musica chamado Arredas Folk Fest (http://arredasfest.blogspot.com/, para quem quiser ir ver), um festival de 2 dias com bandas que não são conhecidas, mas que deram entretenimento e loucura durante esses dois dias. Cheguei a acampar com os meus pais e amigos num sítio calmo e simpático, à beira do sítio onde se davam os concertos e outros tipos de actividades. Houve um acontecimento que marcou essa ida a Tregosa que foi quando, no 1º dia de festival, quando já era bem tarde (cerca das 4 da manhã) passou um senhor que parecia ter uma espingarda na mão, a rondar o nosso acampamento. Quando o vimos, assustamo-nos, mas ele foi-se embora e veio uma sensação de alívio a todos os que estavam lá. Talvez fosse um caçador, ou outra coisa qualquer, nunca saberemos.


Rafael Correia 10ºA

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Verão



     Todos estes Verões tão curtos, que nunca conseguimos ficar realmente satisfeitos e fazer tudo o que queríamos!
     O Verão acabou e mais um ano lectivo acaba de começar e com ele novas caras e amizades.
     Mas o que interessa aqui é um momento do meu Verão que me tenha "marcado"!
     Vai ser um pouco difícil, visto que este Verão não saí da zona Norte, logo não tenho uma daquelas aventuras
engraçadas para contar! Não quer dizer que o Norte do pais não seja interessante, mas fora de Portugal sempre aquelas peripécias com as outras pessoas devido à língua e, como o meu inglês não é nada de especial, já me vi com dificuldades fora de Portugal!
     Um momento que me marcou neste Verão foi, sem duvida, o incêndio que houve perto de casa dos meus avós! Nunca tinha visto um cenário de tanta dor e sofrimento como aquele. Pessoas que perderam as casas e tudo o que tinham.
     Uma coisa é ver na televisão outra e estar lá para ver.


Paulo Sampaio 10ºA

Fez-se Magia


     
     O verão 2010 foi o meu melhor verão, o melhor verão de todos! O meu verão retrata-se por poucas palavras: desgosto [?], muita felicidade, muitos sorrisos, muita praia e, como é óbvio, não pode faltar aqui o ingrediente chave que foi o metal! E falo no metal pelo seguinte: concertos , festivais, novas amizades, novas pessoas e muita, mas mesmo muita, felicidade!
     A praia, a minha querida praia, a minha companheira não só no verão, mas em todas as estações! No verão porque, neste verão 2010, decidi voltar ao Skimboard e, no resto, porque iniciei BodyBoard! Quanto aos sorrisos , tantos sorrisos, tanta alegria passada neste verão! Saídas com os amigos, mas os sorrisos em mim, neste verão, foram muito fáceis de ganharem vida. E claro, não posso deixar de mencionar os meus pais que, neste verão, gastaram muito dinheiro comigo e também me apoiaram em TUDO! No inicio das férias, em que estava a passar por uma fase menos boa, digamos assim, eles ajudaram me muito! Logo no inicio do verão, fizemos as malas e dirigimo-nos para o Algarve, mais precisamente Albufeira. Conheci milhões de pessoas novas este verão, ao contrário do verão de 2009 que foi o pior verão que passei e que alguma vez passarei. Não posso deixar de falar do Milhões De Festa 2010, aqui em Barcelos, que foi ESPECTACULAR, convívio, muita alegria e muita camaradagem ! E claro, o Vagos Open Air 2010, que também foi magnifico !
     Por isso, é com muita tristeza que digo adeus aos verão 2010. O que me deixa realmente feliz é rever os meus colegas e estar em contacto com a praia e o mar o ano inteiro, devido ao bodyboard!


Sérgio, 10ºA

domingo, 26 de setembro de 2010

Um dia ligeiramente diferente….

Visão do Campo


Férias, ai as férias de Verão….muito difícil de atribuir um advérbio de tempo, para uns são muito, para outros são pouco, e ainda aqueles que acham muito pouco. Pois cá eu não sei bem, havia dias que quando acordava pensava: ”Amanhã podiam começar as aulas….Como será a minha turma? E o meu horário?”, mas no instante a seguir, já dava por mim a dizer: “mas, depois de uma semana de aulas queria as férias de Natal…” e assim os dias iam passando, uns mais rápido do que outros, mas ,independentemente disso, todos eles eram um mistério que eu ia desvendando a cada hora, minuto, segundo….
Num desses dias misteriosos, aconteceu o que, para mim, foi o enigma mais esfíngico de toda a minha vida. Talvez esteja a exagerar um bocado, mas a verdade é que este pequeno acontecimento suscitou a minha curiosidade. O porquê de eu ter ficado curiosa (provavelmente já poderíamos ter aqui um tema para uma aula de filosofia, continuando…), isso nem eu própria sei, afinal não foi nada do que eu já não tivesse visto antes, são aqueles pequenos pensamentos que passam na nossa mente quando nós menos esperamos.
Com os braços entrelaçados na janela do meu quarto, lá estava eu a observar um campos ,o pasto onde dois camponeses remexiam intensamente, como se aquela terra fosse a comida que eles colocavam na mesa (em certa parte até era), com aquela pele carbonizada, o rosto fatigado, com todo aquele ardor. Eu não entendia o porquê de eles lá estarem, quer dizer, eu entender até entendia, mas não deixava de me fazer confusão, se eles não tinham ninguém a obrigá-los e estava tanto calor, porque é que não paravam um pouco, e estive um pouco de tempo a tentar organizar aquele baralho de letras e ideias desorganizadas que se encontravam dentro de mim. 
Depois de muito pensar, a “teoria” mais aceitável era a que me dizia que, provavelmente, andar no campo, na natureza, não era assim tão mau, nem parecia assim tão aborrecido como às vezes dizem e ,como não há nada melhor do que sermos nós próprios a tirar as nossas próprias conclusões, decidi aventurar-me juntamente com outra pessoa, a quem também este dia lhe deve ter marcado as suas férias e... posso-vos contar que as minhas costas, as minhas mãos e tudo o resto não gostaram, e para quem pensa quem em certas aulas o tempo parece que não passa, bem, ali era bem pior. Mas não houve só aspectos negativos, também houve positivos, pois sobretudo diverti-me imenso e nunca me senti tão livre e “suja” como naquele dia e o produto final até não foi dos piores, mas se me perguntarem se é uma experiência a repetir, eu já irei pensar melhor.
E o dia assim foi passando, não poderei dizer que passou a correr, mas cada um [?] a seu tempo….


Inês Rodrigues, 10º A

Férias de Verão





Já passei férias no Brasil, no Algarve, Lisboa e, até mesmo, no Alentejo. Férias maravilhosas, pessoas novas, lugares novos, paladares e paisagens diferentes. Já errei e aprendi muito, já me diverti, ri e chorei. Mas nestas férias, optei por ficar em Barcelos e não poderia ter feito melhor opção. Desta vez ,não viajei de avião, não aluguei uma casa à beira da praia, não conheci lugares novos, mas ganhei uma das melhores coisas que se pode ter: uma amizade verdadeira para a vida inteira.
Às vezes, pensava que ia ficar bem sozinha, porque o sonho é um desejo que fazemos sozinhos. É fácil sentir que não precisamos de ajuda, mas é difícil caminharmos por nós próprios.
Aproximámo-nos de um mal momento, tanto na minha vida como na dela. E talvez tenha sido por isso que a amizade se tornou tão forte, afinal, uma verdadeira amizade vê-se nos bons e maus momentos, se nos maus já éramos tão chegadas, nos bons seríamos inseparáveis. Apoiámo-nos mutuamente, partilhámos sentimentos, medos e preocupações. Ultrapassámos tudo sempre juntas e hoje ela é uma parte essencial dos meus dias.
Mudamos completamente por dentro, quando percebemos o dom dum amigo. Alguém que sabe quando estás perdido, assustado ou magoado; nos altos e baixos, alguém com que podes contar; alguém que se preocupa; que fica do teu lado aonde quer que vás.
Não moramos na mesma cidade, porém sabemos que a distância pode separar dois olhares, mas nunca dois corações. Nós somos muito mais parecidas do que alguém poderia perceber. Pode parecer repetitivo para mim, mas digo e repito que ela nunca estará sozinha, nunca a deixarei cair, eu estarei de pé com ela eternamente, estarei lá por ela do início ao fim. Nós não somos nada a não ser normais, mas juntas formamos a equipa perfeita correndo atrás dos sonhos. Amigas por destino, irmãs por opção.
Com ela aprendi e cresci imenso, por isso concluo que tive as melhores férias que alguém poderia ter.



Mayara Rodrigues, 10º A

Não somos todos um só?



 

Durante as férias de Verão, fui passando por vários locais, todos verdadeiramente portugueses. Alguns pude conhecer, visitar, de outros apenas li as placas. Mas naqueles em que pude parar e explorar um pouco o seu “território”, houve algo que me despertou a atenção. Algo sobre o qual já me tinha questionado antes, mas nunca me lembrei de saber a razão. Pode ser simplesmente ignorância, e se realmente for: tudo bem! Eu assumo que sou ignorante (no que diz respeito a este assunto). Pode ser também desinteresse, e se tal for verdade, sou eu uma desinteressada por este assunto. Podem ser diversas coisas, daí eu passar a ser essas diversas coisas também. 
Mas já é tempo de me deixar de fazer introduções e lançar a questão: Se Portugal é um todo, porque é que, à medida que nos deslocamos dentro deste, nos deparamos com pronúncias diferentes? Porque é que o nome das coisas não é igual para todos? A resposta mais comum é, decerto: Porque existem diferentes regiões! Porque muda dependendo das regiões! 
É  verdade, e eu percebo que existem várias regiões em Portugal, mas não percebo porque é que que todos têm o seu modo de chamar as coisas, têm o seu modo de pronunciar, diferentes uns dos outros. Enfim, é mesmo algo que eu não entendo! Somos todos um Portugal, devíamos ser todos “um” só! Não sei se conseguirei entendê-lo alguma vez, mas por agora permanece esta pergunta no Ar…… (da minha cabeça)  : )  


Carolina Brito, 10º A

As minhas férias no mundo do futebol




Nas minhas férias, um dos momentos que mais me marcou foi o torneio de futebol, em que participei, na representação do Gil Vicente Futebol Clube de iniciados.
Tudo começou quando eu e os meus colegas embarcámos no autocarro em direcção a Lisboa, no dia 25 de Julho de 2010, às 5:30H da manhã. Estávamos, assim, no começo da nossa aventura em Lisboa.
Quando chegámos, ficámos alojados numa escola, porque não havia dinheiro para pagarmos um hotel, ficamos assim, a dormir em colchões de encher à bombinha, isto, dentro de uma sala de aulas. A nossa sorte foi que o pai de um colega nosso  levou uma televisão, onde podemos ver o miserável jogo da selecção contra a nossa vizinha Espanha.
O torneio correu-nos muito bem, pois ficámos em 1º lugar no grupo de apuramento e só fomos eliminados nos quartos de final pelos campeões húngaros. O vencedor do torneio foi o Benfica, que foi à final contra o Porto.
Mas este torneio não foi só feito de futebol, teve também inúmeros episódios caricatos dentro da sala de aula onde estávamos alojados.
Tudo começou numa tarde em que eu adormeci num dos colchões que estava colocado no centro da sala, e o guarda-redes da nossa equipa teve a brilhante ideia de me fazer uma barba de nuttela, a sorte dele foi eu só ter acordado no fim da sua obra. Mas, eu não fui o único algo das atrocidades desses meus colegas. Alguns dos meus colegas acordaram a meio da noite para encher os colchões que alguém tinha esvaziado, também houve quem acordasse com champô na testa e pasta dos dentes nas sapatilhas.
À vinda, alguns dos meus colegas, jogadores, vieram à boleia com o Clube da Senhora da Hora do Porto, outros vieram com os pais, e o meu grupo, o último a sair, é que teve de arrumar a sala, visto que os outros já tinham saído. Viemos na carrinha de um dirigente do Gil Vicente.
Chegada a casa, 2 de Agosto de 2010, fim de uma viagem alucinante, e em que, quando cheguei, só queria ver a minha bela cama.



João Paulo Miranda da Silva, 10º A

Férias…


Férias…

    Honestamente, eu não sou muito adepta de férias, claro que precisamos de descanso, e algum tempo livre, mas quando é demasiado, até faz mal…
    Nestas férias, não fiz nada fora de comum, os meus pais não gostam muito de viajar, por isso, ficamos por cá.
    Eu não sou muito adepta de calor, nem de piscina, muito menos de praia, por isso, este ano, não fui para lado nenhum. Eu só gosto de praia, quando está deserta, gosto dela ao anoitecer, e é a altura perfeita para dar caminhadas… uma coisa que fiz muitas vezes, durante este verão, com a minha mãe. Adorava isso, pois assim, tínhamos tempo para falar sobre tudo.
    Eu aproveito ao máximo esta altura do ano para estar com a minha família, principalmente com a minha irmã, que está fora do país, e esta é a única altura em que podemos estar juntas. Por isso, foi isso que eu fiz, tentei estar o maior tempo possível com ela, víamos filmes juntas, íamos passear, coisas do género.
    Também aproveitei as férias para estar com a minha outra irmã, apesar de ela estar o ano todo cá, quase nunca estamos juntas, por causa do trabalho,. Então, fui jantar muitas vezes com ela e o meu cunhado, íamos até ao bowling, depois, raramente íamos à discoteca.
    A parte que eu mais adorei nas férias, foi os dias de família, passar tempo com os meus pais, irmãs e cunhados…
    Passei tempo também com os meus amigos, claro, íamos ao cinema, íamos até ao shopping, e nas lojas, nos provadores, a fazer sessões de fotografias… Bons momentos.
    Basicamente isso, não fiz nada de especial, passei muito tempo livre também, sem fazer nada, aí, ou ia para o computador, e punha-me a jogar joguinhos estúpidos… Ou/e vi a televisão, filmes, montes de filmes…
    As minhas férias não foram espectaculares… Foram férias simples, das quais aproveitava particularmente o tempo para estar com a minha família.   

                                                    
Bruna Castro 10ºA

As férias são para aproveitar

Ai, as férias… aquele pseudo curto período de tempo em que muita gente aproveita para relaxar, para pensar e, principalmente, para aproveitar! Também há quem nem sequer repare na altura das férias ou, simplesmente, vê-as a passar à sua frente como se fossem um comboio partindo, levando consigo alguém de quem precisamos.

E tu? Sim, tu que estás aí desse lado! Não está na altura de passar umas férias, em vez de deixares que elas passem por ti? Pois eu acho que sim. Não tens nada que fazer? Nada que te preencha um espaço vazio, seja felicidade ou até mesmo, algum bem material? Então inventa qualquer coisa, nem que seja uma ideia totalmente parva, pois assim tens futuro certo na política.
Da minha parte, tenho a dizer que tenho tanto tempo de férias, que preciso de pensar ainda mais do que no período escolar – tendo em conta que nenhum professor vai ler isto – para descobrir alguma coisa interessante para fazer, mas a verdade é que acabo sempre por encontrar algo novo para fazer. No entanto, estar tranquilo da vida, sem ter que pensar nas obrigações, é algo que não troco por nada. Este verão, e de certo modo também nos outros, fiz muitas coisas com os meus amigos, desde ir à piscina, até fazer canoagem no rio ou, simplesmente, sair; passeei com os meus pais, saí com o meu irmão e passei também algum tempo comigo mesmo, em casa.
De tudo isso o que mais me marca são, sem dúvida, as saídas com os amigos, onde corremos, conversamos, rimos e até criticamos, mas apesar de alguns seguirem rumos diferentes, espero que nunca se esqueçam dos outros. Mas com três meses de descanso, que eu acho que aproveitei bem, há tempo para tudo e ,obviamente, para reencontrar esses e outros amigos.
E quem é que se esquece do calor abafante e agradável mutuamente [?], das festas e saídas com os amigos, dos “programas familiares”, das paisagens e das caras que transmitem descontracção, recordadas através de uma simples máquina, ou até mesmo dos momentos solitários, a reflectir sobre as nossas vivências e experiências? Ninguém se esquece.

Chega então o princípio do fim das férias, quando revemos aqueles amigos há algum tempo “desaparecidos” e recordamos com eles as férias. É agora que o saboroso calor some e é como se, ao chegar de novo ao local de estudo ou trabalho, estivéssemos a entrar num deserto gelado, que mais tarde ou mais cedo, refresca o nosso cérebro para outra realidade.

É agora que chegamos à escola, prontos para mais um ano de sofrimento e escrevemos para a professora de Português, uma perspectiva pessoal sobre as férias.

sábado, 25 de setembro de 2010

A Minha Aventura nas Férias

Nas minhas férias não fui para nenhum um sítio em especial, também não dá sempre para fazer uma viagem a um país ou visitar uma cidade, visitar monumentos e conhecer novas culturas todos os anos que estamos de férias… A vida não está fácil para andar aí a viajar, por mais que seja interessante e divertido fazê-lo.
Há famílias que têm mais dificuldades do que outras e que nunca visitaram algum lugar e passaram as férias sempre em casa,. Contudo, eu, nesse caso, até tenho sorte, porque já visitei muitos sítios.
Além disso, algumas pessoas, como não têm grandes possibilidades de fazer fantásticas viagens, optam por ir com uma simples mochila, de bicicleta ou pedir boleia, na berma da estrada, com um pedaço de cartão a dizer o sitio para onde querem ir. Às vezes, ficam muito tempo à espera de alguém que o leve ao destino. Deve ser uma grande aventura, apesar do perigo que correm, porque hoje em dia o perigo é tanto para o que pede boleia como para o condutor.
Nestas férias, eu e mais uns amigos decidimos ir a Viana, de carro. Então, ao irmos buscar o resto dos meus amigos, o carro começou a fumegar e a acelerar sozinho. Depois conseguimos pôr o carro a funcionar normalmente e iniciámos a viagem, mas o carro começou a fumegar outra vez. Então, decidimos levar o carro ao mecânico e, como já não íamos a Viana, fomos passar o resto do dia em Barcelos. Mesmo pouca sorte…
Então, este ano fiquei por cá, indo à praia, a divertir-me nas festas, estar com a família, sair com os amigos...
Contudo, uma aventura nas férias é sempre divertida. :)

Marta Pereira 10ºA

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Um significado Indescritível


Tenho de confessar que esta tarefa está a ser mais complicada do que alguma vez imaginei. Talvez por envolver uma infinidade de sensações e pensamentos impossíveis de transcrever para uma simples folha papel marcada pelo tempo. Para mim estas férias foram muito emotivas, marcantes... intensas. Vivi as férias com vida! Foi a reler as cartas sem remetente, escritas por poetas que fazem parte da minha vida. Cartas antigas... ou não tão antigas assim... Reviver momentos, no meu coração, que serão infinitamente inolvidáveis... Foi olhar o passado, com a alma de quem também sente o presente, e ver reflectidos todos os momentos que aparentavam ser insignificantes no quotidiano de uma estudante… Foram as tardes passadas ao som da música e de lápis a riscar o papel, de traços que ganhavam forma a cada segundo. Foram as gargalhadas no meio da rua e os momentos passados com os amigos e a família. Foi o cheiro a desconhecido... Posso dizer que as férias foram uma enorme diversificação de sensações jamais compreendidas por mim, mas ao mesmo tempo, que me souberam de uma forma muito especial.

Apesar de todos os momentos que vivi, um dos momentos que vai ficar escrito na minha mente para toda a eternidade foram os passados na praia. Mas, porquê a praia? Porquê a areia e as conchas e os búzios... porquê todo o encanto do mar? Será da tranquilidade e segurança que me transmite? Ou talvez por todo o seu encanto e pelos marcantes e ternos momentos passados em família? Talvez estivesse predestinado a ser assim...

A brisa que correu da maré limpava a água do mar que cobria o meu rosto de saudade. A saudade dos tempos em que o tempo corria devagar. O cheiro a maresia envolvia os meus pensamentos e sonhos antigos de pura magia. Era como se voltasse a ser criança... Sentia a areia quente entranhar-se por entre os meus dedos e a água fria do mar cobrir-me a pele de uma fina camada de sal. Foi sentir, novamente, a inocência de um ser que desconhece tanto o seu mundo como o mundo que o rodeia. E vivi aqueles momentos infinitos, que se prolongam até hoje, como uma verdadeira criança, sem pudores dos pensamentos alheios das almas que não têm a capacidade de sonhar.

Enquanto estive sentada na areia e contemplava o mar, todo o meu mundo parecia tão claro! É nestes acontecimentos que, para mim, são tão indefinidos e tão marcantes, que penso. Pensei numa infinidade de coisas, desde as mais simples acções do quotidiano, até um patamar mais complexo, onde ainda não encontrei as respostas às minhas questões. E provavelmente nunca encontrarei uma resposta. Faço perguntas constantemente ao meu ego, ecoando por todo o meu ser, sem nenhuma resposta aparente. E talvez sejam esses momentos em que me encontro somente comig,o que tornam a praia tão mágica e inesquecível.

Senti que estas férias foram diferentes. Não sei bem porquê, mas também acho que nunca virei saber...


Catarina Ribeiro 10ºA

não, meio termo.



Realmente, bom tema para começar o ano lectivo. Férias. Quando li o tema, pensei de uma maneira repentina e sem ter a noção, que seria fácil. E, para mim, é-o.
Gosto e desgosto das férias, não sei o porquê. Escrevi bastante, é umas das coisas que semanalmente faço, e várias vezes. Li, ou tentei ler. Prefiro sempre escrever. É como se fosse algo que tenha mesmo que fazer, para tentar "atenuar" a dor que já vivi. Tenho 15 anos, e tenho mais que contar que um jovem de 25 anos, é verdade.
Mas bem, voltemos ao tema. Vi bastantes séries e filmes. Passei boas horas, deitada na cama, em chamada, a dizer palavras bonitas e verdadeiras, ao namorado.
Posso caracterizar as minhas férias, em palavras, sendo elas: Amor e Saudades. Especialmente, são estas as que escolho. Por serem as primeiras palavras que me surgem. Amor? Amor. Senti e ainda sinto. E Saudade, de quem já partiu, não, nada de ter morrido, mas partiu do meu coração, e da minha vista.
Lembro-me perfeitamente, do dia em que vi a minha melhor amiga, aquela que me fez acreditar que nada é para sempre, mas sim até quando houver algum sentimento mútuo, entrar em minha casa com um sorriso e os braços bem abertos, para me dar o primeiro abraço de duas semanas de convivência diária.
Mas, também, da expressão dele, ao me ver pela primeira vez, da mão dada, do bom de namorar com alguém de quem se gosta mesmo.
Passei a maioria das férias, em casa. E é assim, que eu as prefiro passar.
Fui a tantos sítios, conheci lugares lindos e matei saudades de locais que marcaram, de certa forma. Foi lindo, simplesmente o acho.

E agora, de volta aos livros, e a Português. Pois, ninguém queria, não é?







foto: fotografada por Diana Meira, imagem que simboliza as minhas férias.


Diana Meira, 10º A


Cada um especial a sua maneira



Olá a todos os leitores.  Hoje estou perante um desafio, no mínimo, diferente. Não vai ser como em todas aquelas aborrecidas redacções que escrevemos após terem terminado as nossas férias “grandes”, esta não vai ser mais uma daquelas muitas descrições chatas, espero eu.
Algo mudou, deixou de ser a triste redacção e passou a ser, de certa forma, o empolgante texto escrito, onde podemos recordar aquilo que, de certa forma, mais nos marcou , e é isso que o torna especial , vamos poder recordar e RECORDAR E VIVER !
Podia estar aqui a maçar-vos “n” de tempo , mas quero poupar-vos de textos enormes e sem fim. Não quer dizer que não o conseguisse, porque a data de coisas importantes que aconteceram neste verão dava para escrever uma 2ª edição da bíblia !!!
Bem, então, depois desta alongada introdução, que apenas a fiz para decidir do que vos falar, decidi falar-vos de algo diferente: campismo e hotéis. Não, não estou a copiar algo que a professora fez e já vão perceber porquê.
Se calhar, muitos estão a perguntar: campismo porque aquilo é mesmo bom, poder ouvir o chilrear de um pássaro o barulho folhas em contacto com a brisa do vento, ou até o som do rio correndo. Claro, tudo isto é óptimo, mas será que perde algum do seu valor quando o fazemos demasiadas vezes ? No ano que passou, apenas dormi 25 noites numa tenda com os escuteirinhos, isto a juntar às noites que fazia com os meus pais. Será que se tornou cansativo?
Agora voltam a questionar-se, mas aquilo de ir acampar com amigos é tão bom, podes cantar e dançar em volta de uma fogueira... é aqui que eu entro, para vos dizer que sim. Tudo isto é óptimo e também vos posso dizer que dormir em temperaturas negativas é óptimo, andar 30Km, comer por vezes aquela comida intragável feita por um de nós, ou até terem um chefe por vezes um pouco repetitivo a gritar-vos aos ouvidos, 450000 mil vezes, a mesma coisa, qualquer coisa do género: MOTAAAA, O RAIO DA COMIDA AINDA NÃO ESTÁ PRONTA !!! POR ESSE ANDAR SÓ COMEMOS AS 24h! Ou então: SIGA, TOCA A ANDAR MEUS LERDAS, JÁ ESTAMOS A MEIO DO CAMINHO, SÓ FALTAM 20Km! E muitas outras frases motivadoras que, por vezes, ouvimos que é melhor não as citar.
Acreditem que tudo isto é óptimo, é uma grande escola de vida, aprendi muito e tenho muita coisa a agradecer à minha segunda família, mas o que me traz aqui hoje é mostrar que, por vezes, mudar é bom.
Por isso é que todas aquelas manhãs de grandes pequenos-almoços num hotel, aquela piscina relaxante, o sol a bater-nos na face escaldada, o som, desta vez não do rio, mas do mar, aquelas noites a jogar as cartas sentado numa espreguiçadeira, tudo isso se torna especial apenas por uma coisa, a DIFERENÇA. Porque eu aposto que, se fizesse isso todos os dias, ao fim de algum tempo, estaria cansado.
É assim que vos tento mostrar que a unicidade de um acontecimento o faz tornar tão especial na nossa vida, ou então outros que não nos cansamos de o fazer. Deixo-vos a pensar que cada coisa e cada um dos acontecimentos é especial, à sua maneira!

Diogo Mota 10ºA

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

À Deriva

 Admito que não gosto de escrever textos quando nos dão o assunto. Admito que prefiro divagar nas palavras com os meus pensamentos. E admito, acima de tudo, o porquê de ter tido tanta relutância em fazer este texto.
A verdade é que, mal li o que nos era pedido fazer, relembrei, mais do que me apercebi, do quanto estas férias foram difíceis, do quanto custou vivê-las. Sinceramente, não sei se cresci, mas sim, vejo as coisas de outro modo. Aprendi que o que damos por certo é apenas efémero e que, quando abrimos as mãos para contemplar o que lá tínhamos fechado, já não o temos, já se foi, esvaiu-se tal como o ar nos meus pulmões.
No início desejava que chegassem, mas quando vieram, senti-me perdida. Vi alguém afastar-se de mim, como de costume, pois estávamos de férias, mas desta vez não nos reencontraríamos nas aulas, pelo menos , não tantas vezes, e eu estava relutante quanto ao que iríamos ser a partir daí.
Por mais promessas que fizéssemos, por mais laços que criássemos, por mais juras de amizade que prometêssemos, nenhuma de nós sabia como seria, e acho que ambas sentíamos que nos íamos separar, quiséssemo-lo ou não. E mesmo que a distância não seja grande, sinto-te como se fosses uma ilha que  mesmo sendo do mesmo arquipélago que eu, me é inatingível. E eu odeio isso. Odeio não ter o controlo das situações, odeio quando não há nada que eu possa fazer, quando não sou eu quem toma as decisões. Odeio tudo isso, porque parecemos barcos à deriva, que cada vez se afastam mais um do outro.
E eu luto para chegar até a ti e lutarei sempre, porque a vida dá muitas voltas e nas que já deu, no que já tivemos de enfrentar, eu nunca desisti de ti. Nunca o fiz, mesmo quando me magoavam as situações em que estávamos, porque eu sabia que desistir de ti magoaria ainda mais. E este verão foi uma prova disso. Uma prova de que preciso de ti como se precisa de oxigénio. E se não te tiver perto de mim, a meu lado, ambas sabemos que eu sufoco. Sem ti, eu ando à deriva.

Inês Silva, 10ºA

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tardes de Verão plantadas numa piscina à beira-rio


As tardes de Verão… quem não gosta delas? Quem neste vasto mundo não gosta de uma bela tarde de Verão, imaginemos, junto de uma piscina cheia de água límpida e calma…

Decidi então, relatar-vos, uma tarde das muitas que passei nas Piscinas Municipais de Barcelos.

Essas maravilhosas tardes passadas sempre na companhia dos meus amigos, por vezes uns, por vezes outros, mas nunca sozinho. Talvez sozinho teria aproveitado melhor aquele relvado onde pousava a minha toalha, aquela maravilhosa piscina exterior onde os saltos para a água eram os mais diversificados possíveis, sempre com atenção ao nadador salvador é claro…

No entanto, sozinho, não era a melhor maneira de se aproveitar as tardes de piscina naquele relvado beira-rio.

Aliás, era impossível passar uma tarde sozinho nas piscinas, pois a quantidade de gente que decidia ir à piscina era enorme. Todos os dias, salvo raras excepções, o recinto das piscinas municipais enchia e havia quem tivesse que esperar que alguém do interior saísse para poder entrar.

É claro que eu e os meus amigos não tínhamos que esperar, pois possuímos o cartão das piscinas, que nos dá acesso mais fácil e os que de entre nós não possuíam cartão, sempre tiveram sorte na hora de entrada e nunca tiveram de esperar muito.

Essa hora de entrada situava-se entre as três da tarde e as quatro, pois mais tarde já se perdia muito tempo de água, sol e brincadeira.

Saíamos da piscina, uns por volta das cinco, outros por volta das seis, eu gostava de ficar até mais tarde e nadar na piscina interior, onde o sol batia nos vidros e reflectia na água, fazendo-a ficar de um tom dourado. Às vezes parava de nadar e ficava deslumbrado com o que via. 

Nunca esquecerei as brincadeiras que fizemos, as gargalhadas que demos e sempre me lembrarei das pessoas, amigos, com quem passei estas fantásticas tardes de Verão.

Sempre que puder, irei repetir estas maravilhosas tardes, talvez com os mesmos amigos, talvez com outros, novos, ou até com todos eles.


Hugo Gonçalves 10º A