terça-feira, 20 de novembro de 2012

A Casa dos Segredos





Precisamente por ser o maior lixo televisivo de que há memória, faz-me rir imenso. No qual as strippers exibem as suas microscópicas fatiotas 100% poliéster e os artistas desfilam ao melhor estilo Angel-O, o programa é um atentado à inteligência, uma fábrica de emoções de plástico, apela à coscuvilhice, à dissimulação, à mentira e ao baixo nível. Ataca o bolso dos portugueses que, inocentemente, participam com chamadas de valor acrescentado e cria celebridades que de admirável nada têm (provavelmente nunca terão) e que podem acabar mal, esgotados os seus minutos de fama, como já aconteceu. Porém, os concorrentes são jovens e bonitos, o jogo entretém, é bem urdido, tem malícia, intriga, envolvência quanto baste para que uma faixa significativa de telespectadores o aprecie. Seja só a minha opinião ou não, não creio que seja com este tipo de programas que o país irá avante.




                                                                                                                 
 Daniel Dantas, 11ºF

2 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

Não há inocentes nesta matéria, Daniel...

Fizeste, afinal, um (pequeno) artigo de apreciação crítica de um programa televisivo. Isso não é bem crítica social.


Fátima Inácio Gomes disse...

Além de que tens muitas partes do (pequeno) artigo que são colagens:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Media/Interior.aspx?content_id=1683269