Meu amor!
Lembrei-me de ti. Não só do teu cheiro, da tua roupa, dos teus olhos ou das tuas orelhas pontiagudas. Acho que nunca soubeste como elas eram pontiagudas. Mas eu não me importo. Lembrei-me de ti. Não só do teu cabelo ou da barba mal cortada. Mas lembrei-me da tua calma e paciência. Do teu dom de ouvinte! Afinal não eram apenas as orelhas, mas os ouvidos e tudo o que reténs quando desabafo.
Gosto de me lembrar de ti. Gosto de me lembrar de nós. Como a abelha lembra o mel sempre que pousa numa flor. É isso, desejar! Continuo a desejar-te, não como no primeiro dia, mais ainda! É um já ter e continuar a desejar... É admirar-te em todos os teus pontos fracos, é conhecer-te, mas descobrir-te de novo, é afirmar-te algo quando a razão quer negar. Estou a desejar-te mais, a re-amar-te, a passar a fita novamente! Visitar lugares já visitados, comer as mesmas sobremesas, ver os mesmos filmes. Mas, é também, reviver a paixão, reinventar momentos, impor sentimentos. Apenas... admirar-te! Dizer que és a minha estrela e que continuas a brilhar, sempre do mesmo jeito, mas de forma incandescente.
Esse brilho não vive no céu das estrelas, ele reflecte toda a sua luz no meu coração.
Ana Luísa, 10º A
1 comentário:
Ana, dás-me um autógrafo?
O teu texto está..simplesmente...lindo! :D
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