sábado, 5 de fevereiro de 2011

Marley and Me: Life and Love with the World's Worst Dog



Marley and Me é um livro de não ficção da autoria de John Grogan, um jornalista norte-americano, que relata a sua “ história de vida” a partir do momento que se casa e decide juntar um elemento novo a família.
Tanto o livro como o filme conseguem transmitir um misto de emoções, surpreender-nos, visto que é um romance autobiográfico e, inicialmente, o filme parece-nos de comédia, o que não acontece, pois tudo se começa a complicar.
Visto que a narrativa é de não ficção leva as pessoas a pensar melhor no assunto, pois foi baseado em factos reais, o que torna todo o elenco (?) muito mais empolgante.
Mostra-nos [sujeito?] que um cão não serve apenas para passear de vez quando e mostrar à sociedade como é fofinho e que também não se pode ter um cão, porque nos apetece, pois este requer muita paciência, dedicação e é muito complicado cuidar de uma “bolinha de pêlo”, conciliando tudo o resto sem nunca deixar de a acarinhar, visto que, às vezes, o stress acumulado de uma vida a dois leva a falta de paciência, descarregando nos que não têm culpa . A partir do momento que passa a ser o nosso cão é um bocado de nós, o que provoca  muitas das vezes, sofrimento pois estes também acabam por nos deixar.
Marley and Me baseia-se num casal (recém casados): John Grogan( Owem Wilson) é um homem ainda um pouco assustado com a ideia de já não ser um “homem livre” e com o que ainda viria; Jenny( Jennifer Aniston) é uma mulher contente com o seu casamento que, depois de ter conseguido um emprego e de se empenhar ao máximo, quer agora dedicar se ao papel de mãe, o que não é fácil pois esta não consegue engravidar, até um dia.
O filme e livro iniciam-se quando o casal decide mudar a sua vida deslocando-se para uma nova cidade, West Palm Beach, na Florida, onde o clima é bastante melhor. O casal de jornalistas conseguem emprego, mas em jornais diferentes, e assim conseguiram comprar uma casa. Para além de todas as complicações de um casal, começavam agora a pensar em aumentar a família. Apesar de Jenny estar confiante que conseguiria ser uma boa mãe o mesmo não acontecia com John, que achava que ainda era muito cedo e não iria ser capaz de cuidar de uma criança. Então vai pedir conselhos ao seu amigo Sebastian (Eric Dane), que com toda a certeza disse que a melhor solução para não deixar Jenny tão desolada era arranjar um cão, e John assim o fez.
Um pequeno lavrador amarelo foi oferecido a Jenny e... tudo se complicou, Marley era o seu nome, (segundo o autor, este nome foi dado devido a sua admiração por Bob Marley) e cão que é cão não dispensa uns bons tapetes roídos, assim como calçado, cortinas ,entre outros bricolages e o barulho que este fazia quando ouvia a mínima coisa. Tudo isto começou a provocar algum stress no casal devido à falta de tempo para estarem juntos e também as ideias de Marley  De nada valeu os calmantes receitados pelo veterinário ou a escola de “boas maneiras” da qual foi expulso, Contudo eles adoravam-no, era um cão verdadeiramente fiel e carinhoso e assim o mostrou ser quando Jenny não conseguiu ter o filho, pois o feto morreu e também quando houve o nascimento do primeiro filho. Tudo isto se ia acumulando no amor que o casal sentia pelo grande cãozinho, embora eles só se apercebessem mais para o final que a sua família começou quando Marley lá entrou.
O final do filme é a parte mais empolgante e contada aqui,resumidamente, irá desvalorizá-lo em muito, este é um dos filmes que não vai em conta a (?) ideia que o final tem de ser feliz para sempre
Apesar de os animais me fascinarem imenso, quando vi que o filme ia dar pensei que fosse como muitos outros, que vemos o início e vemos depois só o fim, ficando a perceber o desenvolvimento sem o ter visto, ou mesmo vendo o início sabemos logo como vai acabar, o que não aconteceu pois este, desde o minuto que começa até quando acaba, é um filme que não deixamos de ver ,pois nunca imaginamos como vai ser o final.
Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de marca. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros pela sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele.


John Grogan





Inês Machado Rodrigues
10ºA

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

"O filme e livro iniciam-se"... não percebi se também leste o livro, para fazeres a crítica conjunta.
Se o fizeste, a crítica deveria incidir, precisamente na questão da adaptação do livro ao filme - o que está bem conseguido, o que não está tão bem.

Do ponto do vista do discurso, falhas muitas vezes na hifenização.

O outro problema é que contas a história toda!!! o corpo do artigo tornou-se num imenso relato do filme, não numa abordagem crítica...