Padre António Vieira continua vivo! Não no seu sentido literal, ainda mal. Refiro-me sim à sua crítica sobre aquilo a que chamo “sociedade dessalinizada”.
Mas, ainda agora comecei o sermão, e já ouço os rugidos ao fundo da igreja. Mas que blasfémia! Se fossem peixes, limitavam-se a ouvir e a não falar, mas sendo homens o mesmo não acontece. Estes apenas vociferam e nada ouvem. Onde ia eu? Ah sim, nos rugidos. Consigo ouvir estes rugidos que dizem “mas isso é impossível! Como é que uma coisa que foi escrita há séculos atrás ainda representa a actualidade?”. Pobres coitados sentados em bancos maiores que aqueles que precisam e sem sal nos seus corpos. Mas, bons amigos homens, escutai! Descei de vossas cadeiras e tomem este sal.
Que pregar hoje aos homens? Que pregar a estas criaturas que se deixam levar pela pequena lista de sete princípios a não praticar. A culpa, afinal, é do sal ou da terra? Eu digo que hoje em dia é dos dois. Ora vejamos o seguinte exemplo: temos o “sal” dos alunos, que seria a escola e depois os alunos que serão a “terra”. Temos a universidade independente e temos o nosso primeiro-ministro. Acho que não é preciso dizer mais nada, logo mudemos para outro exemplo sendo este ainda menos virgem. Temos o futebol e, logo de seguida, aparece o nome Pinto da Costa.
Pergunto mais uma vez: “que pregar hoje aos homens?”. Acho que “vós o sabeis e eu por vós o sinto”. Desçam lá de vossos tronos, adoptem as qualidades dos peixes e tomem o sal!
Tiago Faria, 11º C
Mas, ainda agora comecei o sermão, e já ouço os rugidos ao fundo da igreja. Mas que blasfémia! Se fossem peixes, limitavam-se a ouvir e a não falar, mas sendo homens o mesmo não acontece. Estes apenas vociferam e nada ouvem. Onde ia eu? Ah sim, nos rugidos. Consigo ouvir estes rugidos que dizem “mas isso é impossível! Como é que uma coisa que foi escrita há séculos atrás ainda representa a actualidade?”. Pobres coitados sentados em bancos maiores que aqueles que precisam e sem sal nos seus corpos. Mas, bons amigos homens, escutai! Descei de vossas cadeiras e tomem este sal.
Que pregar hoje aos homens? Que pregar a estas criaturas que se deixam levar pela pequena lista de sete princípios a não praticar. A culpa, afinal, é do sal ou da terra? Eu digo que hoje em dia é dos dois. Ora vejamos o seguinte exemplo: temos o “sal” dos alunos, que seria a escola e depois os alunos que serão a “terra”. Temos a universidade independente e temos o nosso primeiro-ministro. Acho que não é preciso dizer mais nada, logo mudemos para outro exemplo sendo este ainda menos virgem. Temos o futebol e, logo de seguida, aparece o nome Pinto da Costa.
Pergunto mais uma vez: “que pregar hoje aos homens?”. Acho que “vós o sabeis e eu por vós o sinto”. Desçam lá de vossos tronos, adoptem as qualidades dos peixes e tomem o sal!
Tiago Faria, 11º C
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