O desafio foi exactamente esse... aproveitar a fecunda inspiração e virtuosismo retórico de Padre António Vieira e levar os alunos, em situação extrema de teste, a argumentar. Os temas?... os mesmos que, há 350 anos (em 1652), inspiraram o seu "Sermão de Santo António aos Peixes": corrupção, oportunismo, traição, vaidade, vivência da fé.
Por aqui aparecerão alguns dos mais "pontuados" ;-)
Às portas de 2008, começamos assim a homenagear os 400 anos do nascimento desse português superior, o "imperador da língua portuguesa", como lhe chamou Pessoa.
António Vieira
O céu 'strella o azul e tem grandeza.
Este, que teve a fama e à gloria tem,
Imperador da lingua portugueza,
Foi-nos um céu também.
No immenso espaço seu de meditar,
Constellado de fórma e de visão,
Surge, prenúncio claro do luar,
El-Rei D. Sebastião.
Mas não, não é luar: é luz do ethéreo.
É um dia; e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império
Doira as margens do Tejo.
in MENSAGEM de Fernando Pessoa.
Por aqui aparecerão alguns dos mais "pontuados" ;-)
Às portas de 2008, começamos assim a homenagear os 400 anos do nascimento desse português superior, o "imperador da língua portuguesa", como lhe chamou Pessoa.
António Vieira
O céu 'strella o azul e tem grandeza.
Este, que teve a fama e à gloria tem,
Imperador da lingua portugueza,
Foi-nos um céu também.
No immenso espaço seu de meditar,
Constellado de fórma e de visão,
Surge, prenúncio claro do luar,
El-Rei D. Sebastião.
Mas não, não é luar: é luz do ethéreo.
É um dia; e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império
Doira as margens do Tejo.
in MENSAGEM de Fernando Pessoa.
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