Passo a passo me afasto, relutante
Lágrimas no rosto, olhar perdido
Atrás de mim, um mundo sem sentido
O sonho vivido já vai distante
Já não sopram os ventos da sorte
Porquê continuar minha vida?
Mataram-me o Amor, não há saída
A Morte chega, beija minha face
Ergue-me a alma e vejo como é bela
E estende-me sua mão de donzela
Pego sua mão delicada, e vou
Para trás, olho lentamente e penso
Como estará aquela que me matou?
1 comentário:
Tá tão bonito este soneto, Vitor! Absolutamente Camoniano, na forma e na índole ;-)
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