BASTA, PUM, BASTA!
Chegou de morcego sem pagar a viagem de volta. Passeia entre meros mortais que se veem com mais álcool nas mãos do que no copo e com o rosto tapado para a sorte dos geneticamente azarados.
MORRA A COVID, MORRA! PIM!
Um ser que nem coragem tem de dar a cara, que para viver, mata, um parasita da nossa espécie, um ser que nem é ser.
MORRA A COVID, MORRA! PIM!
Conquista o mundo como nem as nossas naus fizeram. E ficamos em casa porque algum ser sem cara quis viajar. Basta de injustiça!
MORRA A COVID, MORRA! PIM!
Transforma-nos num bordel viral sem pedir licença. A retrógrada não conhece o látex. Até ficámos sem ar com tanta atividade, mesmo sem prazer algum. A pouca vergonha!
MORRA A COVID, MORRA! PIM!
Como se não bastasse não bater à porta, às vezes ainda entra para se pôr debaixo da cama. Nem se nota que está lá. Falta de chapada, com certeza!
MORRA A COVID, MORRA! PIM!
E quem a recebe isola-se do mundo e do ar que já não respira. E se não quiser virar defunto, não poderá ser seu semelhante: que mata, é injusto e capaz de mudar o mundo. Para esses a visita é breve, 3 dias será suficiente. Ela lá sabe...
MORRA A COVID, MORRA! PIM!
Bruna Carreira 12ºC
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