Chega! Pum! Exijo que parem!
Uma corrente de gente, se é que assim se lhes
pode chamar, que acorrenta aqueles que outrora
tinham os pulsos livres. Oxalá os tivessem agora!
Pum! Morram todos os que matam!
Sucumbam todos os clinicamente perversos, os
fingidores de sentimentos genuínos, os violentos, os idiotas, os assassinos, os
egocêntricos e todos aqueles que, na sua ausência de emoção, manipulam e
torturam o inocente alheio. Chega!
Faleçam todos os violadores, os estupradores,
os pedófilos, os sádicos, os psicopatas, os sociopatas e todos os patas que
para aí houver. Cortem-se as patas a todos estes animais!
Desculpem-me os bichos pela ofensa destes
bichos maiores.
Quase bichos!
E eles não veem o
céu aos quadradinhos enferrujados, eles não são punidos pelo que fizeram à
Maria ou pelo que não chegaram a fazer, porque
ela já não respirava. É esta paralisia na vida pela adrenalina do momento.
São estes cretinos, estes idiotas, estes
cabrões de dois cascos que queimam a inocência (ultra)passada.
Os anos passaram, o sangue foi limpo, mas as
lembranças não se esquecem como o nome dela foi esquecido.
Se eles andam aí à solta, então prendam-me a
mim!
Morram energúmenos!
Pum!
Padeçam por tudo o que arruínam!
Tomem consciência das inconsciências que
semearam por aí. Cortem-se todas pela raiz!
Seus canalhas! Sofram da mesma maneira que
ela sofreu. Pior.
Lavem a roupa. Lavem as mãos. Lavem a boca.
Porcos!
Limpem esse filtro da razão e desinfetem esse
tudo. Todo o vosso vale nada.
Abaixo de nada!
E é essa falta de remorsos e de culpa, essa
inflexibilidade com castigos e punições, essa desconsideração pelo direito à
vida dos outros, esse encanto e essa popularidade na sociedade que vos tornam
diferentes. Tornam-vos especiais.
Tornam-vos nos maiores merdas que já conheci!
Repugnam-me
no pensamento e repugnam-me na lembrança.
Forcem os sentimentos. Forcem o corpo dela.
Forcem tudo o que essa falta de cérebro vos permitir forçar.
E morram!
Satisfaçam os vossos desejos sem pensar nos
dela. Ah!
Ela que fui eu.
Mas morram. Pum!
Rafaela Oliveira, 12º D
1 comentário:
Violento, hem?!?!
A violência gera sempre violência. AInda bem que a tua, apenas verbal.
E justa, para o caso. ;-)
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