sexta-feira, 4 de março de 2011

Os Perseguidos




Alex Shearer, autor do livro “ Os perseguidos “, nasceu em 1949, em Wick, uma pequena cidade costeira no norte da Escócia. Aí viveu com os pais e o irmão até aos 5 anos, altura em que, por razões de saúde, a família se mudou para o sudeste da Inglaterra. Antes de se tornar escritor teve mais de 30 profissões diferentes (desde apanhador de minhocas a programador informático) e nunca desistiu de tentar tocar viola. Publicou até ao presente mais de uma dezena de livros para jovens e adultos, sendo também autor de diversas séries televisivas de sucesso, bem como de filmes, peças de teatro e peças radiofónicas. Vive actualmente em Somerset, com a mulher e dois filhos. 


A história fala de um futuro onde os médicos tinham inventado uns comprimidos anti-envelhecimento e uns implantes PP (implantes Peter Pan) que faziam com que a pessoa parasse de envelhecer definitivamente. Só que estes métodos de parar o envelhecimento tinham um preço: faziam com que as pessoas ficassem inférteis, o que levava a que o mundo ficasse um mundo de adultos, onde raramente se viam crianças. Para complicar mais a vida destas existiam raptores-de-miúdos, que raptavam as crianças e vendiam-nas a um bom preço.
Tarrin, a personagem principal, era uma criança, que nunca tinha visto os pais, e vivia com Deet, seu tutor. Deet vivia às custas de Tarrin, pois Tarrin, como era uma criança, era alugada a pessoas que não tinham filhos, só para estas verem, por uma tarde, como era ter um filho, e era assim que ganhava dinheiro.
Por esta razão, Deet queria implantar a Tarrin um implante PP, pois fariam com que parasse de crescer, e assim Deet teria rendimento até ao resto da sua vida, mas Tarrin não queria um implante, só queria crescer e ser um adulto.
 Obrigado a uma vida de fuga constante, Tarrin enfrentou múltiplos perigos, pois ele era um dos perseguidos.
Este livro retrata bem a ganância e o egoísmo das pessoas. Estas não se importavam de pôr em risco as gerações futuras, desde que elas estivessem bem. Não tinham vergonha de viver às custas de crianças ou de vendê-las e tratarem-nas como se fossem um simples objecto caro e precioso. Estavam-se nas tintas para os valores humanos, só olhavam para o seu próprio umbigo.

 Embora a história seja ficcional, esta tem alguns traços verídicos, pois cada vez mais as pessoas são mais egoístas e fazem de tudo para se sentirem bem.
Nesta história a personagem principal é uma criança. Será que ainda podemos considerar que são crianças? As crianças não trabalham, nem têm a noção do que é dinheiro. Mas estas crianças são falsas, pois não fazem nada de que uma criança normal faz, a não ser que estejam a trabalhar.
É um livro emocionante que conta a vida de uma “criança”, que também tem as suas birras, mas que, no entanto, leva a vida como um adulto e que faz de tudo para encontrar os pais.

                                                                                                                                   Ana Sofia Lomar 10ºA

2 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

Olá! :) não conhecia este livro, a temática, que se revela até bastante interessante...
O curioso é o quanto essa capa pode ser influenciadora... no mau sentido. Creio que nunca me sentiria tentada a ler esse livro, levada pela capa, quando o enredo parece, até, ser muito interessante :)
Fiz algumas correcções formais, mas no seu todo, em termos da estrutura de um artigo crítico, está bem conseguido.

Inês disse...

o livro é muito bom :D
gostei principalmente do final...