Querido poeta meu,
Que dizes morar em mim dentro
Tão dândi e romanesco
De sedas rubras e manto de breu,
És pois tu
Quem me forja um nervo sensível às coisas?
Ou pinta-las de maneira tua –
Que é à cabeçada em vivas cores?!
Ricos contrastes encabeças tu…
Doidos amores
Sonoros suspiros,
Tantos
quantas colaterais danças ,
com vestidos de mágoa
e lágrimas de prata.
Bravo! Além de poeta, és pintor e coreografo!
Virtuoso poeta meu,
De admirável bravura, de admirável palavra;
Espada em sonho
Cavalo ao vento
Herói dos errantes, dos injustiçados,
dos tristes e dos mais fracos.
Prezado poeta meu,
Permita-me que,
com a mais profunda e solene vontade,
lhe diga:
Enfie Vossa Excelência
sua nobre causa, pelo cu acima.
2 comentários:
bem, a nobreza não é aguda... embora sendo grave também não ajude.
:p
ahah.. mai' nada
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