domingo, 4 de outubro de 2009

POETA MEU DAS COISAS GRANDES


Querido poeta meu,

Que dizes morar em mim dentro

Tão dândi e romanesco

De sedas rubras e manto de breu,


És pois tu

Quem me forja um nervo sensível às coisas?

Ou pinta-las de maneira tua –

Que é à cabeçada em vivas cores?!

Ricos contrastes encabeças tu…

Doidos amores

Sonoros suspiros,

Tantos

quantas colaterais danças ,

com vestidos de mágoa

e lágrimas de prata.

Bravo! Além de poeta, és pintor e coreografo!


Virtuoso poeta meu,

De admirável bravura, de admirável palavra;

Espada em sonho

Cavalo ao vento

Herói dos errantes, dos injustiçados,

dos tristes e dos mais fracos.


Prezado poeta meu,

Permita-me que,

com a mais profunda e solene vontade,

lhe diga:

Enfie Vossa Excelência

sua nobre causa, pelo cu acima.

2 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

bem, a nobreza não é aguda... embora sendo grave também não ajude.
:p

Nuno Areia disse...

ahah.. mai' nada