segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Sopor Aeternus

Tenho uma ferida no teu corpo.
ubíqua no meu espírito.
Tenho-a como o doce torpe,
que lambe colheres de infinito.
Tenho-a escondida debaixo do tapete;
do quarto
da alma
solidamente perdida,
por entre injecções de ermos distantes...
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _[maldita


Adormeço sobre agulhas de dor,
para entorpecer um hálito a epitáfio...
_ _ _ _ _ _ _ _e desperto]
nos lábios do sufoco
...ainda lá está;
na sua eterna perseguição,
O meu querido morto!













a aula de hoje recordou-me isto

2 comentários:

Cláudia Amorim disse...

agora...
apenas um espectro

Fátima Inácio Gomes disse...

... lamber colheres de infinito... ai...
Não tenho palavras.