A crítica de Padre António Vieira não podia ser mais actual. Este, durante o sermão, fala sobre a corrupção e o “canibalismo” entre os homens. Ora, hoje-em-dia, basta abrirmos um jornal para ver que muitos estão sempre de “barriga cheia” à custa de outros.
Vejamos o caso de países como Angola, Moçambique ou Cabo Verde, países onde a taxa de mortalidade infantil é astronómica, o acesso a água potável é diminuto, doenças como a SIDA são “o pão-nosso de cada dia” e palavras como higiene, educação e saúde estão enclausuradas no dicionário.
Nestes países o petróleo abunda, o ouro está por todo o lado, assim como os diamantes, rubis e esmeraldas, não esquecendo as especiarias. Como, então, explicar esta situação?
O Padre António Vieira, já em 1654, responde: “Os grandes comem os mais pequenos…”. Ou seja, por um lado temos os pobres, trabalhando de dia e de noite, por outro, vemos os “senhores doutores”, sentados confortavelmente nas suas poltronas, a “comer” tudo o que estes produzem.
Contudo, não necessitamos de ir até aos trópicos para sentir a escaldante actualidade de Padre António Vieira.
O que se passa nas empresas do primeiro mundo, como é o nosso? O que tem de fazer alguém que quer subir na carreira senão “comer” aquele que lhe pode fazer frente? Não era isso que se passava na cidade do Maranhão?
Em suma, acho que o sermão de Padre António Vieira é extremamente actual, retratando com exactidão o que se passa na sociedade de hoje-em-dia.
A sua actualidade só peca por o sermão ter sido pregado no púlpito de uma igreja e não num qualquer blogue da internet.
Vejamos o caso de países como Angola, Moçambique ou Cabo Verde, países onde a taxa de mortalidade infantil é astronómica, o acesso a água potável é diminuto, doenças como a SIDA são “o pão-nosso de cada dia” e palavras como higiene, educação e saúde estão enclausuradas no dicionário.
Nestes países o petróleo abunda, o ouro está por todo o lado, assim como os diamantes, rubis e esmeraldas, não esquecendo as especiarias. Como, então, explicar esta situação?
O Padre António Vieira, já em 1654, responde: “Os grandes comem os mais pequenos…”. Ou seja, por um lado temos os pobres, trabalhando de dia e de noite, por outro, vemos os “senhores doutores”, sentados confortavelmente nas suas poltronas, a “comer” tudo o que estes produzem.
Contudo, não necessitamos de ir até aos trópicos para sentir a escaldante actualidade de Padre António Vieira.
O que se passa nas empresas do primeiro mundo, como é o nosso? O que tem de fazer alguém que quer subir na carreira senão “comer” aquele que lhe pode fazer frente? Não era isso que se passava na cidade do Maranhão?
Em suma, acho que o sermão de Padre António Vieira é extremamente actual, retratando com exactidão o que se passa na sociedade de hoje-em-dia.
A sua actualidade só peca por o sermão ter sido pregado no púlpito de uma igreja e não num qualquer blogue da internet.
Tânia Daniela Falcão 11º B
2 comentários:
Gostei particularmente da parte em que incluis Portugal no 1º mundo... :D
Pois.. sonhar não custa nada!
Mas isto com umas "reclamaçõezitas" resolve-se...;)
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