Este é o texto argumentativo resultante do trabalho colectivo da turma 1oºC.
Disfrutem! Comentem!
É capaz de desligar a televisão?
Certamente que sim! É um gesto fácil. Afinal, o caro leitor é daquelas pessoas que prefere sentar-se a ler um livro, ou a ouvir um bom programa de rádio, a perder o seu precioso tempo com essa caixa hipnotizante!... É, não é? Pois, é que não é fácil nos dias de hoje, libertarmo-nos da influência da televisão.
Sem dúvida, a televisão revolucionou a maneira como vemos o mundo. A informação tornou-se acessível a todos, foi o primeiro passo para a globalização. Mas, até que passou a dominar o mundo? As nossas vidas? O caro leitor seria capaz de viver sem televisão?
Perante esta questão, eu penso que o leitor, nos dias de hoje, não é capaz de desligar a televisão, uma vez que, quer para o bem, quer para o mal, a televisão faz parte do nosso quotidiano.
No entanto, devemos ter em consideração que, sendo a televisão um meio de comunicação social muito importante, devemos ter a noção de que a maior parte dos programas que passam nos diversos canais portugueses não têm a missão de informar ou educar, mas sim, de cativar audiências imediatas e, para isso, utilizam programas que de educativos nada têm, os reality shows, por exemplo. Contudo é certo que a mesma não pode ser banida do nosso dia-a-dia , uma vez que também é por ela que tomamos conhecimento das desgraças, tristezas e alegrias que pelo mundo vão acontecendo.
O leitor terá que ter a capacidade de desligar a televisão, em função do seu grau cultural, quando achar que este meio de comunicação social está a interferir com os seus princípios de educação e de vida.
Se acha que a televisão o incomoda, desligue-a. Se não, deixe-a ligada… será de sua inteira responsabilidade.
4 comentários:
Após ter lido o texto, esta cara leitora, conclui que não concorda com a ideia de que a televisão só tem a utilidade de informar "as desgraças, tristezas e alegrias que pelo mundo vão acontecendo".
Esta cara leitora pensa realmente que a televisão é útil quando são escolhidos os programas certos, dos canais certos.
A mesma cara leitora tem a certeza de que alguns argumentos defendem, sub-entendidamente, que tudo o que é ficção é mau, sem ter em conta o grau de instruição que alguns programas de ficção chegam a atingir.
Esta cara leitora, que é, orgulhosamente, uma leitora que não abdica da televisão, concorda com o texo, na medida em que se referem a programas sem qualidade, exibidos em horário nobre, apenas com a pretensão de obter máximas audiências...mas, e apesar de acreditar que, de facto, esses programas podem ter influências sobre as mentes mais fracas...não tendo apenas uma perspectiva fatalista das coisas...a cara leitora até pensa que esses mesmos programas, têm vantagens não só para as televisões mas acabam por se tornar geradores de empregos em muitos campos.
Esta cara leitora apenas pensa que é necessário investir em programas de boa qualidade, aptos para competir com outros de qualidade inferior, tão capazes de criar essa tal "excitaçao colectiva" como os de menor qualidade.
E, por fim, a cara leitora considera que devia haver uma maior diversidade de programas, para que gregos e troianos...e portugueses também!, possam ser agradados, para que não seja necessário recorrer à Tv Cabo, visto que todos têm direito (ou deveriam tê-lo) ao acesso à cultura e informação.
Lili 10ºG
Mas que belíssima leitora nós arranjamos!!!
Bravo!!!
Tenho a certeza que muitos dos autores deste texto também concordarão com a "cara leitora" :P.... ou não! Sabes bem o quanto o texto argumentativo pode ser polémico... e a sua pertinência e interesse está aí!
Ora vamos lá ver o que os "caros autores" têm a dizer sobre o assunto!....
:S acho que acabei por criar um texto argumentativo!
E um bom texto, já agora! ;)
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