Ter uma atitude
atenta ao mundo que nos rodeia é cada vez mais difícil na nossa sociedade. Já
ninguém observa o que nos rodeia com “olhos de ver”, ninguém se interessa por
conhecer mais aquilo que nos rodeia, por isso opinam com base nas ideias dos
outros.
Então, o mundo está repleto de
pessoas ignorantes que não se interessam por aquilo que nos rodeia e o que
mais me preocupa é saber que a geração mais nova está a ir pelo mesmo caminho,
está cada vez mais sem interesse pelos estudos.
Não digo que sejam todos assim, mas
alguns não têm a noção do quanto é difícil conseguir manter uma vida estável
no meio desta crise. Alguns andam, como se costuma dizer, a passear os livros e
isso acontece por culpa dos pais, pois deixam-nos fazer tudo o que querem, sem
que os seus filhos se esforcem para o merecer e depois crescem sem saber o que
custa a vida.
A maioria dos adolescentes, que acabam
o décimo segundo ano de escolaridade, não vão para o ensino superior por falta
de possibilidades económicas, mas se forem para o ensino superior, muitos deles
passam por muitas dificuldades para conseguirem pagar os estudos, por isso
alguns trabalham e estudam para concluírem os estudos no ensino superior ou, simplesmente,
não conseguem e são obrigados a abandonar os estudos e a desistir do seu sonho de
estudar no ensino superior.
Os adolescentes que conseguem atingir
os seus objetivos nem sempre são bem sucedidos, porque, quando concluem os
estudos, não têm a garantia de arranjar emprego ou, se arranjam um emprego, não
era o que ambicionavam e pelo qual andaram a estudar tantos anos. Como não conseguem
trabalhar naquilo para o qual tanto estudaram decidem que a única solução é
emigrar e custa-lhes muito sair do seu país, abandonar tudo e todos.
Agora imaginem o quanto é preocupante
este problema, que afeta a maior parte dos jovens portugueses! Claro que é, e quem vai para o ensino superior deve estar preocupadíssimo com o que pode
suceder, principalmente quem já passa por estas [?] dificuldades. Estes jovens
sentem-se revoltados e custa-lhes muito sorrir ao fim do dia, pois agora é
cada um por si.
Por
mais que este problema preocupe a maioria dos jovens, tentemos estar mais
atentos ao que nos rodeia, porque nem tudo são coisas más e, por vezes, as coisas
mais insignificantes que nos rodeiam fazem com que consigamos sorrir.
Marta, 11ºA
Sem comentários:
Enviar um comentário