terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

REcriar



Há duas coisas Infinitas: O universo e a tolice dos Homens
Albert Einstein


     Alguém consegue imaginar a vida humana sem o Universo? Penso que da mesma maneira que não conseguem pensar nisso, também não conseguem imaginar qualquer ser Humano sem aquela pequena “tolice” na sua mente, ou conseguem?
     Respondendo de imediato à primeira questão, pois não resta qualquer dúvida à cerca desta. É óbvio para todos que sim, é possível a vida sem a nossa maior base... Podíamos de facto viver sem o universo, isto seria bastante verdade… se para viver apenas necessitássemos de nada!
     Com a primeira questão bastante esclarecida para todos, pois de qualquer modo já o estava, mesmo antes de o perguntar, podemos tentar esclarecer a segunda. 
      Atrevem-se vocês a não ter um génio maluco e atrevido em vós?
      Consegue alguém viver sem ter algo que o tire do monótono dia após dia?
     Também o podem tentar fazer! Tentem um dia não fazer algo de diferente, algo que tenha uma certa essência maluca. Tentem um dia não passar um sinal vermelho na estrada ou tentem um dia não insultar mentalmente aquela pessoa que vos está a irritar solenemente ou, até, tentem um dia fazer tudo de normal sem qualquer coisa interessantemente diferente da rotina.
     Todos os dias, mesmo que involuntariamente, fazemos algo diferente, algo que não estava programado fazê-lo quando acordámos. Sem reparamos, são essas coisas que nos fazem felizes. Nem que seja a gargalhada que deram enquanto iam no autocarro. Provavelmente, no dia em que não o fazem, ao adormecer, vão sentir que vos faltou algo… Um algo que tocou IMENSO.
     São pequenas e grandes tolices que nos fazem viver felizes. Motivados para podermos ultrapassar um dia monótono e triste que se pode avizinhar. 
É infinita a felicidade que se obtém ao fazermos uma coisa que gostamos, como por exemplo, um hobby. Com isso vamos fugir à nossa rotina e vamos extrair um pouco de felicidade e de liberdade ao que gostamos.
     A maluquice é infinita, esta faz-nos felizes, e nós gostamos de ser felizes



DIOGO MOTA, 11º A

6 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

Dionisíaco :D
Para o ano saberás que, sem a loucura, o que é o homem, mais que a besta sadia, cadáver adiado que procria". Mas também te lembrarás que "Só é tua a loucura onde com lucidez te reconheças". Julgo que procuraste o caminho dessa lucidez, o que é muito bom. :)

"Tentando dar um rumo ao que vos parece perdido, podemos concluir estas questões."
Não percebi... :S

Fátima Inácio Gomes disse...

Ah,interessante concluir o pensamento de Einstein :D

"Há duas coisas Infinitas: O universo e a tolice dos Homens. Mas não tenho certeza do que afirmo sobre a questão do universo."

Mas há uma questão, Diogo. Julgo que a aceção de "tolice", em Einstein, não será aquela que me quer parecer que tu pretendeste explorar, e que eu associei à "loucura", à ousadia, por me parecerem mais na linha do teu pensamento. Será?
A tolice estará numa escala inferior, não dá espaço à lucidez da consciência do ato.

Anónimo disse...

A ultima frase é minha professora ;)

Obrigado pelos elogios ;)

Mas , tambem acho que o nivel de loucura que falamos nao é o mesmo... no entanto é o nevel que abordei que me faz pensar quando leio essa frase de Einstein.

Diogo Mota

Fátima Inácio Gomes disse...

Eu sei que a última frase é tua, o sublinhado é teu :)

Quanto à questão loucura/tolice, serão, de facto, abordagens diferentes.

A pedido do autor, a frase que eu não entendi, e que posteriormente o próprio também não, será eliminada :D

Anónimo disse...

A pedido do autor... sinto me bastante importante com isso ;)

Fátima Inácio Gomes disse...

E podes ficar :)é o poder da criação.