A palavra era ALEGRIA. E ele multiplicou-se me muitos poemas Tantos, que houve até empate.
Os escolhidos: Vinicuius de Moraes em, um repetente, insistente, presente em todos os momentos - Caeiro.
DIALÉTICA, de VINICIUS DE MORAIS
É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
Aqui, dita pelo autor: http://www.youtube.com/watch?v=DvsIlS_w8jY
e, da fase do Caeiro apaixonado, enternecedora, um Caeiro tão diferente, porque o amor nos faz diferentes e o amor verdadeiro nos faz sermos nós mesmos, na diferença.
Antigamente acordava sem sensação nenhuma; acordava.
Tenho alegria e pena porque perco o que sonho
E posso estar na realidade onde está o que sonho.
Não sei o que hei-de fazer das minhas sensações,
Não sei o que hei-de ser comigo.
Quero que ela me diga qualquer coisa para eu acordar de novo.
Quem ama é diferente de quem é.
É a mesma pessoa sem ninguém.
por Alberto Caeiro
A palavra para o próximo poemário: Cansaço (é verdade, porque ando mesmo mesmo cansadinha)
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