terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Crítica de Cinema


    Dirigido por Dennis Gansel, o filme “A Onda” (título original “Die Welle”) começa com a escolha do Projeto Semanal, muito comum na Alemanha, que consistia na demonstração das vantagens da democracia. Existiam duas escolhas: a autocracia e a anarquia. A primeira, ensinada pelo professor Rainer Wenger, constituiu o tema desta história, mostrando que, independentemente da informação disponível, se nos incentivarem, a ditadura pode voltar.

    Ao longo deste drama, a evolução das mentes, dos pensamentos e das ideias é exposta. No princípio, “A Onda” era um movimento bom, que unia os alunos, não existiam diferenças e ninguém era julgado, mas a música punk que o Sr. Wenger ouvia no início era sinal de que algo iria mudar. O que inicialmente era bom transformou-se num pesadelo. Os alunos começaram a excluir quem não os apoiava, vandalizaram as ruas, queriam que este projeto percorresse a Alemanha. E aqueles que não acreditavam numa nova ditadura começaram a criar a sua própria.

    Desde a camisa branca ao símbolo, passando pelos cumprimentos, tornaram este filme em algo “real”, revelando as suas consequências. “A Onda” passou a fazer parte da vida destes adolescentes e isso levou a um final trágico.
   
   Apresentando um olhar bastante sensível, “A Onda” revela uma trama interessante e visionária.




Raquel Longras, 10º H

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Entre a realidade e o desejo





dias estive a ver as noticias e fiquei a pensar nas palavras daquele Sr. tão respeitado e adorado por todos nós, escusado seria dizer o nome dele, pois tenho a certeza de que todos sabem que se trata do Sr. Pedro Passos Coelho. Então, dizia ele que o nosso país está em crise e que devíamos começar a emigrar! Como é que é possível dizer isto? Portugal em crise? Emigrar? Meu deus, ou sou eu que ainda não senti a crise na minha carteira ou então é ele que nos quer assustar e mandar todos para fora!
Digo que o mais provável é a crise não ter chegado à minha carteira
, pois todos os dias vou às compras, a minha mãe cada vez ganha mais, em minha casa não se fala em mais nada a não ser arranjar maneiras de gastar tanto dinheiro! No outro dia, até pensei ir ao casino, mas depois achei melhor não, pois se tivesse o azar (sim azar!) de ganhar mais dinheiro sobre aquele que tinha apostado iria ser uma chatice, pois ainda ia ter mais para gastar! Que indignação viver assim, sem saber sequer se vou passar férias à Jamaica ou ao México. Mas agora, pensando nisso, se calhar até é melhor ir aos dois...
Outra indignação pela qual passei foi quando ouvi
, também nas noticias, famílias a queixarem-se de que vivem com menos de 500€ por mês. Alguém que me diga sinceramente se acredita nisto! Por favor, estamos em pleno século XVII e toda a gente sabe que o ordenado mínimo em Portugal é pouco mais de 1100€. Alguém faz ideia de quanto pagaram àquelas pessoas para mentirem de tal maneira? É que já nem dá gosto ligar a televisão e ouvir tanta mentira junta!

Para finalizar queria referir o mais importante deste texto, a minha opinião. Esta sim era a realidade que eu e não só, gostaríamos que o país estivesse a passar! Até lá, vamos andar a contar as moedas para ver se o pouco que ainda temos é suficiente para ligar a televisão e ler mais notícias sobre a destruição do nosso triste Portugal!





Bruna Cardoso, 11ºF

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

os milhões de euros...


 Lemos e ouvimos sobre transferências de jogadores de clube de milhões de euros, que tem cláusulas de rescisão de milhões, enquanto uns estão sem poder comprar uma lata de atum para comer.
É inadmissível ver um país quase sem dinheiro e a sua população, ou a maior parte dela, não ter dinheiro na conta a meio do mês, enquanto umas pessoas ganham dinheiro para quase duas famílias.
Muitos deles dão dinheiro a instituições de caridade e isso é muito bom, mas se toda a gente pudesse ganhar metade do que eles ganham num mês, viveria muito melhor, não haveria estas manifestações à porta da assembleia, seria um país muito melhor, onde muita gente que emigrou quereria voltar, porque iria ter uma vida melhor.




Cristiana Faria, 11º F

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Uns com tanto e outros com tão pouco





Há uns dias, li nas notícias que uma equipa francesa, denominada Paris Saint- Germain, gastou no mercado de transferências de verão 127 milhões de euros em apenas quatro jogadores e um desses ainda nem sequer veio [?], tem apenas 18 anos e custou 42.5 milhões.
Penso que todas as pessoas que passam por dificuldades adoram ouvir essa notícia. Como é possível gastar tanto dinheiro em apenas quatro pessoas que fazem apenas o que gostam e não contribuem nada para o futuro do país? Um construtor civil anda a trabalhar por vezes 12 a 14 horas por dia, 6 dias por semana e acaba por receber uns trocos, que muitas vezes não dão para todo o mês. Queria ver se o Messi, que recebe milhões por ano, trabalhava um mês como um construtor civil para ver o que era difícil. E depois vêm dizer que a vida de futebolista é difícil, eles têm as melhores condições do mundo e ainda se queixam.

Como é que não vai haver crise, se as pessoas gastam tanto dinheiro para fazer o que querem e o que gostam? Vou ficar por aqui, com uma pergunta, para refletirem!



Tiago Costa, 11ºF

Ilegal só para uns







Na sociedade de hoje diz-se que certos tipos de drogas são ilegais. Se são, porque temos tão fácil acesso a elas? Será que as autoridades desempenham corretamente o seu trabalho?
Eis, na minha opinião, umas boas questões para colocar às autoridades.
Tendo em conta que todos os dias são apreendidas grandes quantidades de isto e daquilo, pergunto-me ‘’Nas mãos deles, qual será a finalidade?’’ pois, grande parte de nós gostaria de saber tal resposta. O problema é que dizem ‘’Foi apreendido tal quantidade’’, será que só foi essa mesma quantidade ou parte da que foi apreendida serve para consumo ou para venda? Dizem sempre que vai ser queimada e vai isto e vai aquilo, há provas disso? Não acredito muito, sem esquecer que o local utilizado é confidencial, mas longe de mim colocar o profissionalismo e o bom trabalho dos tais.
Por incrível que pareça, até já foram registados casos de polícias consumidores de droga, deixem-me adivinhar, devem ter ido comprar a uma esquina qualquer.
Gente que é apanhada com drogas leves, levem dos ou dos policias [?] e ficam sem o produto, e aos polícias que consomem a droga que apreendem, o que lhes acontece? Pois, costuma-se dizer que no mundo da droga só se safam os ratos, parte dos agentes da autoridade não são ratos, nem ratinhos, são ratões.
Para acabar, creio que não vale a pena escrever mais, pois isto iria acabar em um questionário e não foi o que me solicitaram, e também aproveito para valorizar o bom trabalho de quem deixa tais caso de corrupção passar ao lado.



Rui Mário, 11º F

Desemprego/Crise económica








Uma das coisas que está a preocupar o mundo inteiro é a taxa de desemprego. A taxa de desemprego tem vindo a aumentar drasticamente nos últimos anos e tende a aumentar mais e mais, principalmente no nosso país, Portugal, e também Espanha, Irlanda e Grécia.
Agora pergunto-me, como é que um país como a Grécia, sendo [o berço de] uma das civilizações que revolucionou os dias de hoje com a educação, o comércio, a arte, a religião e até os próprios jogos olímpicos, consegue ficar num estado destes!?
Na semana passada, houve um motim onde as pessoas atiraram cocktails molotov contra a polícia e hastearam a própria bandeira, a da Espanha, a de Portugal e a da Itália. Seria isto que o grande Aristóteles queria? Não me parece.
Falar da situação de Portugal nem vale a pena. Este país está à beira de cair no precipício e quando cair, vai ser difícil recompor-se.
Eu, como bom cidadão, ainda tenho fé que o meu país consiga sair desta crise, mas o estado em que está deixa sérias dúvidas face ao futuro.
Muitos dos jovens que têm uma formação superior não conseguem arranjar emprego em Portugal, por consequência, decidem emigrar para países como Luxemburgo, Suíça, Inglaterra, entre outros… Ainda [?] diz o nosso primeiro-ministro para nós emigrarmos!



Tiago Macedo, 11ºF