Dirigido por Dennis Gansel, o filme “A Onda” (título original
“Die Welle”) começa com a escolha do Projeto Semanal, muito comum na Alemanha,
que consistia na demonstração das vantagens da democracia. Existiam duas
escolhas: a autocracia e a anarquia. A primeira, ensinada pelo professor Rainer
Wenger, constituiu o tema desta história, mostrando que, independentemente da
informação disponível, se nos incentivarem, a ditadura pode voltar.
Ao longo deste
drama, a evolução das mentes, dos pensamentos e das ideias é exposta. No princípio,
“A Onda” era um movimento bom, que unia os alunos, não existiam diferenças e
ninguém era julgado, mas a música punk que o Sr. Wenger ouvia no início era
sinal de que algo iria mudar. O que inicialmente era bom transformou-se num
pesadelo. Os alunos começaram a excluir quem não os apoiava, vandalizaram as
ruas, queriam que este projeto percorresse a Alemanha. E aqueles que não
acreditavam numa nova ditadura começaram a criar a sua própria.
Desde a camisa
branca ao símbolo, passando pelos cumprimentos, tornaram este filme em algo
“real”, revelando as suas consequências. “A Onda” passou a fazer parte da vida
destes adolescentes e isso levou a um final trágico.
Apresentando um
olhar bastante sensível, “A Onda” revela uma trama interessante e visionária.
Raquel Longras, 10º H
Sem comentários:
Enviar um comentário