Escravo de Si Mesmo
A suposição de que a identidade de uma pessoa transcende, em grandeza e importância, tudo o que ela possa fazer ou produzir é um elemento indispensável da dignidade humana. (...) Só os vulgares consentirão em atribuir a sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência serão «escravos e prisioneiros» das suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que mera vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão ou mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem.
Hannah Arendt, in 'A Condição Humana'
2 comentários:
Grande escolha! Por acaso, há bem pouco li no Expresso (ou na Única ou na Actual) um artigo que falava dessa filósofa... especialmente, porque parece ser incomum haver "filósofas"... ou falar delas! ;-)
enfim... o cérebro não tem "fruta:p"... quando bem usado...
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