terça-feira, 3 de abril de 2007

"Uns vêem antes de ver, os outros não sabem ver quando vêem."




Quantos se arrastam na vida sem ver, sem ter os olhos abertos para tudo o que a vida oferece, para a Luz e para a Sombra. Viver é revoltar-se todos os dias, é lutar por não cair na rotina empobrecedora do Espírito, aniquiladora da Vontade. É, em cada dia, morrer, para nascer no outro que se segue, sempre novo.


No título, citei - Judith Teixeira, Conferência "De Mim", 1926 - poetisa que importa conhecer e que tão injustamente foi esquecida... porque viveu na época de uma geração superior, a de Orpheu, e porque (é bem possível...) era mulher.


Deixo-vos o blog que lhe é dedicado http://wwweuropa.blogspot.com/ e, ainda, entre muitos mais, http://www.arlindo-correia.com/220705.html

13 comentários:

Cláudia Amorim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cláudia Amorim disse...

A imagem...:)
boa escolha

Li disse...

Agora com a cabeça mais descansada, posso comentar, em condições. Não conhecia sequer o nome Judith Teixeira :( é uma pena.
Adorei a imagem :)

Li disse...

o que é um pouco ingrato da minha parte, pois o texto, assim como o da Cláudia (post anterior), também está muito bonito ;)

Fátima Inácio Gomes disse...

Obrigada, meninas! ;)

Quanto à foto... eu adoro fotografia, mesmo. O que me faz sempre sentir insatisfeita por não ter técnica suficiente...

Quanto à Judith... se quiserem, empresto uma colectânea dos seus poemas, onde também é abordada toda a polémica em redor (eu tenho um original de 1923... o meu orgulho! )

Li disse...

a mulher tinha uma queda para o erotismo que não é brincadeira!

Fátima Inácio Gomes disse...

Já percebes, então, o porquê da polémica! ;) Nos anos vintes do século passado... o livro dela, mais a "Sodoma Divinizada" de Raul Leal (o título já diz tudo...), mais as "Canções" de António Botto (que era um homossexual confesso) foram todos apreendidos e queimados!

Anónimo disse...

Muito bem. Magnfico blog. Só agora tive oportunidade de espreitar... Estou a participar como anónima pois nem sei se devo participar e as outras identidades pedem password e username que não tenho. Continuem este belo trabalho. Raquel Antunes

Fátima Inácio Gomes disse...

Mas é claro que podes comentar livremente Raquel! E nós (e particularmente, eu!...) agradecemos TANTO!!!!... é que é sempre bom saber da recepção que os nossos trabalhos têm junto dos outros (especialmente se for elogiosa ehehehe)e aprende-se sempre algo mais com a contribução dos restantes.

Podes não participar como anónimo... entras como "Other" e aí já podes escrever o teu nome! :D

Beijinho e obrigada!

Scorpionster disse...

alguém reparou na data dos poemas???
crepúsculo, poente roxo, noite luarenta... a beleza desta pequena nuance...

Scorpionster disse...

o que mais gostei dos vários que já li foi escrito numa madrugada Céu em Fogo...

Fátima Inácio Gomes disse...

Céu em Fogo é um título do Mário de Sá-Carneiro ;) (ela conhecia e gostava do autor....) E sim, ela datava sempre os seus poemas com de forma algo impressionista, com aquele sabor decadente... sempre noites ou fibns de tarde, luares, negros, roxos...

Scorpionster disse...

tão fixe...