terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Crítica de Cinema


    Dirigido por Dennis Gansel, o filme “A Onda” (título original “Die Welle”) começa com a escolha do Projeto Semanal, muito comum na Alemanha, que consistia na demonstração das vantagens da democracia. Existiam duas escolhas: a autocracia e a anarquia. A primeira, ensinada pelo professor Rainer Wenger, constituiu o tema desta história, mostrando que, independentemente da informação disponível, se nos incentivarem, a ditadura pode voltar.

    Ao longo deste drama, a evolução das mentes, dos pensamentos e das ideias é exposta. No princípio, “A Onda” era um movimento bom, que unia os alunos, não existiam diferenças e ninguém era julgado, mas a música punk que o Sr. Wenger ouvia no início era sinal de que algo iria mudar. O que inicialmente era bom transformou-se num pesadelo. Os alunos começaram a excluir quem não os apoiava, vandalizaram as ruas, queriam que este projeto percorresse a Alemanha. E aqueles que não acreditavam numa nova ditadura começaram a criar a sua própria.

    Desde a camisa branca ao símbolo, passando pelos cumprimentos, tornaram este filme em algo “real”, revelando as suas consequências. “A Onda” passou a fazer parte da vida destes adolescentes e isso levou a um final trágico.
   
   Apresentando um olhar bastante sensível, “A Onda” revela uma trama interessante e visionária.




Raquel Longras, 10º H