Vêm morrer em mim com a calma esguia dum felino. Enroscam-se na sombra palmeiral do meu cansaço e sucumbem a este dia africano de rios secos.
Cheiro a cemitério lotado por guerras idas.
Infértil, por entre esta vala comum onde ciranda o silêncio das almas gastas, lembro viagens fundas, como um poço de reflexos jazidos que a chuva desistiu de visitar.
Vêm e morrem caladas, as minhas memórias de ti.
1 comentário:
"como um poço de reflexos jazidos que a chuva desistiu de visitar"
tão lindo....
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