Dor, por muito que tente esquecer esta dor que sinto, há algo que me arrasta para ela, algo que, como um veneno doce, me leva a voltar para lá, sentindo uma terrível sensação de alivio perturbador que ao som de todos os meus devaneios não me deixa ansiar pelo êxtase da felicidade, arrastando-me como um furacão para as profundezas da amargura.
Dor, que me acompanha por mais noites e dias que durma sobre a ideia de que um dia nada mais irei sentir, nada, que um dia os meus olhos vão fechar e tudo vai desaparecer, tentando convencer-me que está tudo bem.
Dor, que por mais promessas que tenhamos feito, por mais historias que tenhamos contando no devaneio de um sentimento que um dia chamamos de amor, agora nada mais seja do que ódio, um amor que por forte que era tivemos de largar e dar espaço para a dor ressonante que no meu peito sinto.
Mas está tudo bem, tudo irá ficar bem, esta dor irá levar-me para o caminho que devo seguir… pelo menos no meio desta escuridão, espero que assim seja, antes que me deixe afogar num mar feito da chuva!
Dor, que por mais promessas que tenhamos feito, por mais historias que tenhamos contando no devaneio de um sentimento que um dia chamamos de amor, agora nada mais seja do que ódio, um amor que por forte que era tivemos de largar e dar espaço para a dor ressonante que no meu peito sinto.
Mas está tudo bem, tudo irá ficar bem, esta dor irá levar-me para o caminho que devo seguir… pelo menos no meio desta escuridão, espero que assim seja, antes que me deixe afogar num mar feito da chuva!
Rafael Mendes
Ano de 2008/2009, turma 12º B