quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Manifesto Anti-Ocidente

 

Você se considera ocidental? Para grande parte do mundo, o Brasil não faz  parte do Ocidente - 24/09/2018 - UOL Notícias

 O Ocidente... Uma zona do mundo onde o auge de qualidade de vida e desenvolvimento se revelam melhor e, sim, isso é verdade, mas será que esse luxo vasto veio sem um preço? Eu temo que não. Muito foi preciso para que o Ocidente pudesse atingir a situação em que está hoje, o que não foi conseguido da maneira mais aceitável no ponto de vista do Zé.

O Ocidente invadiu, roubou, matou, extorquiu nações daquilo que tinham e essas nações, embora a abarrotar de recursos, mal se podiam defender da democracia e progresso trazidos pelo Ocidente.

Arrebenta, Ocidente! Arrebenta. Boom.💣

Há muitas justificações que o Ocidente usa para meter a mão aonde quer e estas mudaram radicalmente ao longo do tempo. No tempo dos imperadores, reis e dos líderes intocáveis, o Ocidente justificava que a gente fora dele necessitava de civilização e que essa gente era demasiado insuficiente para se desenvolver sozinha. Agora, na era da racionalidade e liberdade, o Ocidente acusa os países que quer ocupar com o “todos nós sabemos de ditaduras corruptas que comem bebés”. 1000… 20000… Não! 3000001 mortos pelo ditador que, por acaso, nacionalizou os recursos naturais do seu país é um simples exemplo de uma queixa que o Ocidente faz, quando não lhe dão o que ele procura.

Arrebenta, Ocidente! Arrebenta. Boom.💣

O amor aos direitos humanos, à democracia e à justiça é o que o Ocidente afirma sentir, mas na verdade, o contrário não seria uma falsidade. Poderá não haver massacres em massa ou fomes, mas se não é dentro das suas fronteiras, o Ocidente promove esses atos criminosos a milhares de quilómetros pelo mundo em desenvolvimento! Caso os países dessas zonas pouco desenvolvidas mostrarem resistência aos interesses do Ocidente nas suas terras, não irão ser tolerados, irão sim ser sujeitos à fúria de um monstro que poderá começar por fazer um bloqueio económico para que os países cedam às exigências ou para que haja um colapso do governo e, se isso não for o suficiente, um golpe de estado diretamente apoiado pelo Ocidente, ou ainda pior, uma invasão militar irá resolver a situação. Quando o Ocidente consegue de facto tomar controlo desses países, deixa lá um fantoche que deixará que se coma tudo e não se deixe nada.

Arrebenta, Ocidente! Arrebenta. Boom.💣

A situação no Ocidente não está má e não tem muito que temer a não ser os seus rivais no outro lado do mundo, que embora com intenções semelhantes, não têm o poder nem a hegemonia dele. Esses países rivais estão sujeitos a uma oposição que se revela em muitos aspetos, desde guerras comerciais até guerras indiretas, mas raramente entram em conflito cara a cara, já que não iria ser bonito tornar a Terra em Vénus. Enfim, já não se fazem guerras como antigamente. Ambos os lados insultam-se e acusam-se uns aos outros e o Ocidente tipicamente aponta os crimes e violações de direitos humanos ou inventa-os, muitas vezes. Já os rivais tentam expor o Ocidente de uma maneira mais honesta, mas não deixam de ser oportunistas que acabam também por mentir.

Arrebenta, Ocidente! Arrebenta. Boom.💣

O que devemos saber acerca do Ocidente como razão para tal comportamento psicótico é que ele não é dominado pelo seu povo, mas por aqueles que sempre o dominaram desde que ele se tornou num império global e que tentam desesperadamente maximizar os seus lucros, podendo manipular tudo e todos apenas com um punhado de notas…

 

                                                                                                César Portela, 12ºL

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