A liberdade é um assunto muito complexo e o seu conceito 
acaba por não ser constante, visto ser uma das questões mais debatidas ao longo dos tempos. 
O
 que é a liberdade? Para responder a isto teria de saber o que é ser 
livre e como não experienciei nunca a liberdade total ou a prisão de 
direitos, não saberei também até que ponto sou possuidor de liberdade.
Focando-me
 na questão dos povos, não sei até onde será legitimo afirmar que somos 
livres. Em Portugal, por exemplo, somos, supostamente, democráticos e há 
quem considere  que, por isso, somos livres. Ora, a liberdade 
de expressão não é "a liberdade", é apenas um subtópico da mesma. De que
 adianta sermos livres para nos expressarmos se estas palavras não 
possuem nem peso, nem poder? Poderíamos até articular na perfeição um 
vocabulário inventado e aperfeiçoado pelos maiores especialistas em 
letras que não passariam de palavras vazias.
A liberdade não 
está no rasgar de papel ou no despejar de tinta, não está nas nossas 
cordas vocais ou na intensidade do som que produzimos, está na mente! Tudo
 é uma questão de mentalidades e as palavras são apenas um meio para as 
fazer alterar... ou até não (como referi, estas requerem significado e 
poder).
Não coloco em causa o poder infinito das palavras, mas
 sim o cepticismo de quem as ouve e o cinismo de quem as diz. Estes são os verdadeiros prisioneiros
 da sua própria mente e, infelizmente, como atingiram o poder, fizeram 
de 10 milhões de portugueses companheiros de cela.
Bruno Eira, 11º E

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