Este é um espaço para os meus alunos de Português... os que o são, os que o foram... os alunos da Escola Secundária de Barcelos... (e seus amigos que, se "vierem por bem", serão muito bem recebidos!)... Poderá vir a ser um ponto de encontro, onde a palavra escrita imperará, em liberdade, criativamente, para além das limitações da sala de aula, porque acreditamos que escrever não é "um acto inútil"... inútil é calar.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
As minhas presidenciais leituras...
Arvoro-me, pela manhã, em analista política de mãos nas algibeiras, não por pelintrice, mas por estar frio... e celebro a vitória de Cavaco na Liga dos Últimos. Se o monárquicos tivessem avançado com a candidatura do Visconde da Apúlia teriam sido umas eleições ferozes!
Contas feitas, por alto, que eu sou de letras, não só a abstenção teve mais votos (e não sei se, nestes valores, incluem ou não os seis e tal por cento de brancos e nulos), como, se somarmos aos 52,94% da abstenção, os votos dos candidatos que não foram, digamos, acarinhados pelos partidos - 14,1 do Nobre (que perdeu o meu voto pelo seu apelo ao tiro na cabeça), os 4,5 do Coelho e 1,6 do Defensor - os valores raiam os 73%!
Eu sei que o choque tecnológico pode ter dado uma ajudinha de última hora na campanha à boca das urnas da Abstenção, mas até vesti hoje de verde para assinalar a esperança de que os partidos, e os seus mandatários, caiam de vez!
Numa análise mais atenta, com a garantia das fidedignas reportagens televisivas, constatei, ainda, que a maior parte dos eleitores são de idade avançada... ou seja, nas próximas eleições Cavaco já não será eleito...
Contudo, 2016 é, ainda, uma data tão longínqua...
Como nota final, a cereja no topo desta diatribe eleitoral: as contas que o João Jardim estará a fazer... o Coelho conseguiu mais votos do que ele alguma vez conseguiu. Mais ainda, com o seu contributo: quem, na Madeira, iria votar no senhor Cavaco? tenho para mim, que nem o João...
O Coelho alargou a cartola para o continente. Só espero que isto não tenha dado ideias ao Alberto João...
Quanto a nós, andante, ma non troppo.
Fátima Gomes
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